Contudo, o sentido mais literal da palavra revela-se incompreensível no cenário mundial do século XXI. O homem chegou a um nível de evolução intelectual e científica, que a guerra não tem tanto significado quanto antigamente. O fato de um país atingir o patamar de hegemonia mundial, em detrimento da morte de milhares de pessoas, não condiz com a suposta racionalidade humana.
Hiroshima, Nagasaki, Vietnã, Gaza, Iraque. Todos esses lugares serviram de campo de batalha para guerras contemporâneas com os mais variados motivos: econômico, políticos, religioso, racial. Várias famílias de Homo sapiens sapiens choraram a perda de seus filhos, enquanto outros Homo sapiens sapiens festejavam sua superioridade, num grupo de seres de mesma espécie. Ao se colocar os ganhos e as perdas de uma guerra na balança do bom-senso, a vitória assume um caráter banal frente à derrota física e psicológica dos envolvidos – tanto perdedores, quanto “vencedores”.
Sendo assim, a guerra põe em xeque a principal característica do homem: sua racionalidade. A grande esperança da humanidade é surgir uma valorização da paz, como o exemplo citado por Gilberto Gil, em sua música A Paz: “Uma bomba sobre o Japão fez nascer um Japão da paz”. Que assim seja.
Esse foi um texto que eu fiz para um tema proposto pelo meu professor de redação. O tema é: "A guerra é fruto da irracionalidade humana?".
2 comentários:
< vrááá! >
Adorei seu texto; o que me parece contraditório nesse século é o fato de afirmarem a valorização dos recursos humanos e a globalização, mas em tal âmbito- as guerras- há apenas um pensamento egocêntrico em torno de cada país. Não visando o bem-estar de todos, mas uma superioridade ilusória que não leva a humanidade a lugar algum; a não ser ao declínio.
melhor texto teu. te amo. de verdade.
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